Sporting CP 2 vs 1 Académica de Coimbra

O Sporting recebeu e venceu os estudantes de Coimbra pela vantagem mínima. Um jogo atípico. Um Sporting muito lento nos processos em Alvalade e a Académica a aproveitar. Ínicio de jogo muito sereno para ambos os lados. Algo estranho, pois as duas equipas necessitavam dos três pontos para continuarem a acreditar nos seus objetivos. Contudo, o Sporting, a jogar em casa, tinha de aparecer a dominar o jogo e foi isso que tentou fazer. Mas a Briosa, muito organizada a defender, impediu esse expectável controlo leonino. Sem oportunidades de golo, o jogo progrediu sem interesse aparente. Mas, à meia hora de jogo, surge André Carrillo, o homem do jogo, a desfazer a igualdade. Cruzamento da esquerda por Diego Capel e Carrillo, pressionado por Nivaldo, faz, de cabeça, o 1-0. Animavam-se as bancadas e os próprios jogadores do Sporting, que minutos depois quase voltavam a gritar "golo", quando Matías Fernández surge isolado perante Romuald Peiser, o guardião dos estudantes. Mas antes já havia sido assinalado fora-de-jogo ao craque chileno, que, por sinal, estava em jogo. Aparecia o primeiro erro da equipa de arbitragem. O jogo acalmou novamente e quando já toda a gente esperava pelo apito final da primeira parte, aparece Anderson Polga a marcar o seu 1º golo, na Liga Portuguesa, após 8 anos a jogar nesta. Mas, esperem, ainda não foi desta. O golo foi na própria baliza. Cruzamento de Rui Miguel e Polga, na tentativa de cortar para canto, coloca a bola no fundo da baliza de Rui Patrício, para enorme alegria dos adeptos da Académica que se deslocaram a Alvalade. Intervalo e tínhamos 1-1 no marcador. Na segunda parte, a tónica do jogo manteve-se. O Sporting a atacar lentamente e a Académica e surgir forte no contra golpe. Os primeiros 15 minutos desta segunda parte resumem-se a perdas de bola do Sporting no seu meio-campo e a rápidos contra-ataques da Académica, saídos destas perdas. Mas a partir da hora de jogo, surge o ponto de viragem. Saída do internacional brasileiro Elias, para a entrada do jovem André Martins. A Académica desapareceu do jogo por completo e surgiu o mesmo André Martins a pegar no jogo do Sporting. As bancadas levantaram-se para aplaudir o jovem e este conseguiu levar a sua para a frente. Mas, ainda assim, a Briosa conseguia suster esta pressão dos leões. Até que surge o joker da partida, de nome André Carrillo Diaz. O jovem peruano efetua um remate de longe, que embate na barra. Na recarga aparece Ricky van Wolfswinkel que apenas encosta de cabeça para o fundo das redes. Estava consumado o golo da vitória e um novo alento nas bancadas. Até final com um enorme apoio vindo das claques leoninas, em especial, a Juventude Leonina, o Sporting Clube de Portugal conseguiu segurar o resultado e garantir os 3 pontos. 

Ficou a apenas mais 3 do 3º lugar, ocupado pelo outro Sporting da liga, o de Braga. Tendo em conta que o Braga ainda se deslocará a Alvalade, poderá ainda manter-se muito acesa a luta por esta vaga para os play-offs da Champions League. Já para a Académica, o futuro está pouco risonho, pois encontra-se abaixo da linha de água a 1 ponto da salvação, isto é, a 1 ponto da equipa de Sta. Maria da Feira, o Feirense. 

FC Porto sagra-se campeão nacional

Após o empate a 2 bolas do Benfica, contra o Rio Ave, em Vila do Conde, o Porto, que já tinha ganho na Madeira, frente ao Marítimo, com 2 penaltys do "Incrível" Hulk, sagrou-se campeão nacional de futebol. A 2 jornadas do fim, o Porto vê, assim, o título garantido, tendo como homens-chave, Hulk, James Rodriguez, Lucho, Moutinho ou Alvaro Pereira.

Parabéns Futebol Clube do Porto! ;)

Meias finais da Liga Europa

Athletic Bilbau 3 vs 1 Sporting CP



O Sporting chegava a Bilbau com uma vantagem de 2-1 em Alvalade, que aparentava ser magra perante o ambiente de San Mamés. O jogo começou muito rápido, com o Bilbau e tentar desde início recuperar a desvantagem na eliminatória, mas Rui Patrício sempre muito atenta, a conseguir anular o perigo. Aos 10 minutos, amarelo para Ricky van Wolfswinkel, numa falta sobre Amorebieta. Este cartão significava que se o Sporting passasse à final, Wolfswinkel não poderia jogá-la, e o próprio ficou bastante desmoralizado com o ocorrido. Minutos depois chega o golo do Bilbau, e, por sinal, um golo irregular. Stijn Schaars é agredido no seu meio-campo, mas o árbitro não viu (ou não quis ver) e, no seguimento da jogada, Susaeta finaliza, após uma excelente assistência, com o peito, de Fernando Llorente. Com o 1-0 nesta mão, tinha vantagem o  Bilbau, devido aos golos fora. O Sporting fez subir as suas linhas e teve uma excelente oportunidade que Pereirinha cabeceou por cima da barra de Iraizoz. Já perto do final da 1ª parte, o Sporting acaba por conseguir o empate. Canto de Matías Fernández, Iraizoz soca para fora da área onde surge André Martins a rematar com pouco força. Surge então Wolfswinkel, muito oportuno, com o seu pior pé, o esquerdo, a fuzilar completamente Iraizoz. 1-1 e com 1 minuto para se jogar na 1ª parte. Já as duas equipas esperavam pelo intervalo, quando, numa precipitação de João Pereira, a bola sobra para Ibai Gomez que coloca a bola no fundo da baliza do Sporting. 2-1 e estava totalmente empatada a eliminatória. Na 2ª parte observaram-se 2 equipas muito cautelosas, com medo de arriscar e cometer um erro. Viu-se também uma arbitragem muito caseira, empurrando claramente o Sporting para trás, com amarelos precipitados e permitindo todo o tipo de entradas aos jogadores bascos. Ainda assim, Ricardo Sá Pinto, o treinador dos visitantes, arriscou e colocou em campo Jeffren Suarez (ex-jogador do Barcelona) e André Carrillo, dois jogadores muito rápidos. A 2 minutos do fim do jogo, quando já as duas equipas esperavam pelo prolongamento, surge o 3-1 final, muito injustamente. Ibai Gomez recebe a bola dentro de área, faz uma simulação, "sentando" João Pereira, e cruza para a pequena área onde aparece Fernando Llorente a fazer o 3-1. O Sporting não baixou os braços e tentou o golo nos poucos minutos que restavam, mas Marcelo Bielsa, ex-selecionador do Chile e actual treinador dos bascos, aproveitou para realizar as suas, ainda disponíveis, três substituições e assim queimou o tempo que restava para o final. O Bilbau apurou-se para a final, conjuntamente com o Atlethic Madrid, que venceu no Mestalla por 1-0, após ter vencido, também no seu reduto, por 4-2. Fica a sensação de injustiça para os portugueses, pela tendenciosa arbitragem no jogo de hoje e no de Alvalade. Mais uma vez ficou provado que a Espanha tem um grande poder na UEFA. Acabou, desta forma, o sonho do Leão. 

Meias finais da Champions League - Part II

Real Madrid CF 2 vs 1 Bayern Munchen (1-3 após grandes penalidades)


Ronaldo e companhia foram eliminados da Champions, em casa, contra o Bayern. O jogo iniciou-se logo com grandes oportunidades para o Real, que chegaria ao golo, através de uma grande penalidade, a castigar uma mão de David Alaba, após um "volley" de Angel Di Maria. Cristiano Ronaldo, chamado à conversão, não vacilou, atirando a bola para a direita e assinou o seu 9º golo nesta edição da Liga dos Campeões. Embalados pelo 1-0, os merengues chegaram ao 2-0, aos 14 minutos, novamente por Ronaldo, após uma belíssima assistência do alemão, com ascendência turca, Mesut Özil. Nesta altura, os madrilistas acalmaram o jogo e viram o Bayern chegar perto do golo, quer por Mario Gomez, quer por Arjen Robben. Até que, ao minuto 27, Mario Gomez desmarca Toni Kroos, que tenta cruzar para o coração da área, onde aparece, novamente, Mario Gomez, empurrado por Pepe. Penalty para o Bayern, que seria convertido por Arjen Robben. Iker Casillas ainda toca na bola, mas esta acaba por entrar. 2-1 aos 28 minutos. O Real tentou fechar espaços e sair apenas em transições rápidas, dando liberdade de jogo aos comandados de Jupp Heynckes. O resultado não se alterou até ao intervalo, mas o Bayern teve bastantes oportunidades que acabou por não marcar. Na segunda parte, a tónica do final da primeira parte manteve-se. Os alemães a pegar no jogo e o Real na expectativa. O jogo ficou mais calmo (pois até ali estava a ser um jogo de loucos) e apenas voltou a animar com a entrada de Kaká no Real para a saída de Di Maria. Kaká, fresco no jogo, tentou levar o Real Madrid para a frente, mas esbarrou sempre numa organizada defesa do Bayern. Chegou-se, sem oportunidades claras, ao final dos 90 minutos. Com o início do prolongamento, surgiram as tão esperadas alterações para refrescar as equipas, mas que em nada vieram mudar o resultado verificado. Perto do fim do prolongamento, nota ainda para uma grande arrancada do internacional brasileiro Marcelo pela esquerda, em que a bola acaba por entrar na baliza de Manuel Neuer, a remate de Ronaldo, mas antes já a jogada teria sido anulada por fora de jogo ao argentino Gonzalo Higuain. Teríamos então a lotaria dos penaltys. David Alaba marcou (1-0), Cristiano Ronaldo falhou (0-1), Mario Gomez marcou (0-2), Kaká falhou (0-2), Toni Kroos falhou (0-2), Xabi Alonso marcou (1-2), Philipp Lahm falhou (1-2), Sergio Ramos atirou para as nuvens (1-2) e Bastian Schweinsteiger marcou (1-3) e colocou o Bayern Munchen na final da Champions League.

A Final da Champions League será dia 19 de Maio no Allianz Arena (estádio do Bayern Munchen) e colocará frente-a-frente o Chelsea FC (Inglaterra) e o Bayern Munchen (Alemanha).  

Meias-finais da Champions League

FC Barcelona 2 vs 2 Chelsea FC


Após o 1-0 para o Chelsea na primeira mão, em Stamford Bridge, o Barça, com o seu brilhante (só para alguns) "tiki taka", foi em busca do golo que lhe permitia igualar a eliminatória. E acabou por o conseguir, aos 35 minutos, com uma bela jogada de equipa com assistência de Cuenca para Sergio Busquets. Dois minutos após o golo, Jonh Terry, o pilar da defesa dos "blues", é expulso, após agredir o chileno Alexis Sanchez. Ficava assim o Chelsea com a vida muito complicada. E sem mais demoras, o Barcelona chega ao 2-0, por intermédio de Andres Iniesta, aos 43 minutos de jogo, depois de uma grande assistência de Lionel Messi. Quando todos já esperavam pelo intervalo, eis que surge o momento chave da partida. Frank Lampard discute a posse de bola com o meio-campo do Barça e acaba por a conseguir, lançando um passe em desmarcação para Ramires, ex-jogador do Benfica. Este, sem oposição da defesa "blaugrana", pica a bola sobre Valdés e obtém um fantástico e importante golo para as aspirações do Chelsea neste jogo. E com o golo chegou o intervalo. Registava-se um agregado de 2-2, mas com vantagem para o Chelsea devido aos golos marcados fora. Assim sendo, na segunda parte, o Barça teve de correr atrás do prejuízo, mas encontrou pela frente uma defesa muito organizada e muito recuada, a fazer lembrar o Inter de Mourinho há 2 anos atrás, que também viria a conseguir o apuramento para a final. Mesmo assim, o Chelsea comete um penalty sobre Cesc Fabregas. Era uma oportunidade soberana para o Barcelona se adiantar na eliminatória, mas Messi, chamado à conversão, atira a bola com estrondo à barra da baliza de Petr Cech. Sorte para o Chelsea, que não se desmoronou e conseguiu manter o resultado até bem tarde, defendendo sempre com 10 homens (devido à expulsão de Terry) atrás da linha da bola . Até que ao minuto 90+1, a defesa do Barcelona esquece-se de Fernando Torres, el Niño, que corre com a bola desde o meio-campo, sem defesas pela frente, e dribla com facilidade Victor Valdés fazendo o golo do empate, que assegurava por completo a passagem do Chelsea à final da Champions League 2011-2012. 

Amanhã, realiza-se a 2ª mão da outra meia-final, entre o Real Madrid e o Bayern Munich, no Santiago Bernabéu. O Bayern leva uma vantagem de 2-1, e vai fazer de tudo para conseguir apurar-se para a final, que se realiza no seu estádio, o Allianz Arena.

A nossa prestação na fase de grupos regional

Nesta fase, a minha equipa encontrou pela frente uma equipa representante do distrito de Leiria e outra representante de Coimbra. Nós demos a cara pelo distrito de Castelo Branco.

• 1º jogo: AEPAA (Castelo Branco)  3 vs 1 Gândara (Leiria)

Cinco iniciais: Luís Serra, José Afonso, Flávio Silveira, João Alves e Diogo Mendes.

No banco: Eduardo Matos, Gaby Mateus, João André, Anatoli Studony, Rodrigo Lopes e Ricardo Alves.

O jogo iniciou-se bastante equilibrado, com rápidas trocas de bola e bastantes jogadas de perigo de parte a parte. Quando os treinadores começaram a alterar as estruturas das equipas, deu-se o primeiro golo do jogo. Recuperação de bola de José Afonso, tabela com Flávio Silveira, fuzilando o guarda-redes adversário com um remate colocado ao ângulo inferior esquerdo. 1-0 para a equipa representante de Castelo Branco. A equipa de Leiria tentou reagir e quando estava muito perto de conseguir o tento da igualdade, eis que surge um remate longínquo de Anatoli Studony bastante colocado, que acaba por entrar para surpresa do guardião leiriense. 2-0 e era este o resultado com que chegávamos ao intervalo. O treinador Hélio Martins, muito satisfeito com o rendimento da equipa, tentou refrescar a equipa na segunda parte, mas nesse preciso momento surge o golo dos visitados. Falha na marcação de João André, ninguém aparece na dobra e Luís Serra sofre o golo de honra de Leiria. Galvanizados pelo golo da esperança, a equipa de Leiria tentou de tudo para igualar o placar. Luís Serra, muito importante nesta altura do jogo, interviu com grande classe às variadas oportunidades claras de golo da equipa adversária. Até que, a 3 minutos do fim do jogo, dá-se o lance mais importante do encontro. Diogo Mendes recupera a bola no seu meio campo e lança na frente para José Afonso. Este surge numa rápida aceleração e dribla com facilidade o guardião leiriense, mas fica numa posição, aparentemente inacessível para marcar o tão desejado golo. Quando todos pensavam que José Afonso ia devolver a bola para Diogo Mendes encostar, o próprio faz um inesperado “em arco” que só para dentro da baliza após embater na parte interior do poste direito. 3-1 para a AEPAA e José Afonso bisava no encontro. Até ao fim, a equipa de Leiria dispôs de mais oportunidades para reduzir o marcador, mas a entreajuda e a garra da equipa da zona do pinhal impediu esse tento. E assim se chegou ao final do encontro.

• 2º jogo: AEPAA (Castelo Branco) 2 vs 2 Montemor-o-Novo (Coimbra)

Cinco iniciais: Luís Serra, José Afonso, Flávio Silveira, Gaby Mateus e Diogo Mendes.

No banco: Eduardo Matos, João Alves, João André, Anatoli Studony, Rodrigo Lopes e Ricardo Alves.

Já com a passagem à próxima fase garantida para ambas as equipas, devido à vitória de Coimbra sobre Leiria por 4-3, disputava-se aqui o 1º lugar do grupo. O jogo começou com um enorme encaixe táctico, a AEPAA muito coesa e sair pela certa no contra-ataque e a equipa de Coimbra a tentar “pegar” no jogo. E é num dos contra-ataques da equipa de Castelo Branco que surge o primeiro golo da partida. Diogo Mendes lança um “sprint” pela esquerda, atrasa para Gaby Mateus que desfere um remate colocado que acaba por entrar após embater no poste. E é com este resultado que chegamos ao intervalo, não havendo grandes oportunidades para ambas as partes. Na segunda parte, a equipa de Coimbra entrou muito forte, mas Luís Serra resolveu com relativa facilidade as adversidades. Após este fulgor passageiro, surge novo contra-ataque da AEPAA. José Afonso lança o esférico pelo ar para Diogo Mendes, que recebe a bola com um bonito toque de calcanhar. Este passa a bola para Flávio Silveira que atira de muito longe um potente “bico”, bastante frequente no futsal. E é novo golo. 2-0 justíssimo a 12 minutos do fim. A equipa de Coimbra desmoralizou um pouco com este tento, mas mesmo assim nunca desistiu. A 7 minutos do fim surge um lance algo estranho com efeitos práticos para a equipa de Coimbra. Um jogador conimbricense remata de longe, a bola bate em José Afonso, mudando a sua trajetória. Eduardo Matos, muito lento a reagir, acaba por deixar a bola entrar, passando esta por baixo dos seus braços. Após este golo muito confuso, a AEPAA tentou manter-se coesa, mas isso pareceu impossível, pois os conimbricenses surgiram com um novo ânimo. Eis então que surge o empate. Remate cruzado sem perigo aparente que Eduardo Matos acaba por deixar entrar, junto ao seu poste esquerdo. 2-2. Este resultado ainda servia às aspirações da AEPAA, pois mantinha-se em 1º lugar do grupo, devido à sua maior diferença de golos. Com 3 minutos para jogar, a equipa de Coimbra fez subir as suas linhas, mas a grande garra, humildade e devoção dos jogadores de Oleiros, além da grande inspiração dos 2 guarda-redes, permitiu manter este resultado até final, garantido o 1º lugar do grupo. Encontro marcado, dentro de uma semana, para a fase final regional.

Avaliação:

Luís Serra: Importantíssimo nos dois jogos. Soube ser aquele elemento chave que a equipa necessitava.

José Afonso: Melhor jogador da fase de grupos. Marcou, deu a marcar, recuperou, cortou… Um “faz-tudo” na equipa.

Flávio Silveira: Apagado no 1º jogo, soube aparecer nos momentos decisivos no 2º. Marcou o 2º golo, que garantiu o empate e o respectivo primeiro lugar do grupo.

João Alves: Importante a fechar espaços e a sair a jogar. Algo preso no 1º jogo (talvez devido à fadiga da longa viagem).

Diogo Mendes: Apagado no 1º jogo, muito por mérito do fixo de Leiria. Apareceu finalmente no 2º jogo conseguindo desequilibrar. Conseguiu 2 assistências que garantiram os respectivos resultados.

Eduardo Matos: No pouco tempo em campo, sofreu 2 golos inesperados. Precisa de mais concentração. Bem nas saídas.

Gaby Mateus: Importante nos 2 jogos. Um golo e uma eficácia a defender impressionante.

João André: Seguro na sua posição, comprometeu no golo de Leiria, mas voltou à sua forma expectável.

Anatoli Studony: Bom golo no 1º jogo. Jogou bastante bem, um dos melhores elementos da equipa. Inspirado.

Rodrigo Lopes: Em 40 segundos em campo conseguiu anular um ataque da equipa adversária. Eficaz.

Ricardo Alves: Entrou bem, podia ter marcado 1 golo.

A nossa prestação na fase final distrital

• Meia-final: AEPAA (Oleiros) 5 vs 1 Quinta das Palmeiras (Covilhã)

Cinco iniciais: Luís Serra, José Afonso, Flávio Silveira, João Alves e Diogo Mendes.
No banco: Eduardo Matos, Gaby Mateus, João André, Anatoli Studony, Paulo Silva e Ricardo Alves.

O jogo iniciou-se com grande intensidade de ambas as equipas, mas foi a AEPAA que se adiantou no marcador ainda não tinha passado 2 minutos de jogo. Grande passe a rasgar de José Afonso, em que Diogo Mendes finalizou na perfeição, desviando a bola do guarda-redes da equipa adversária. Estava desfeita a igualdade inicial. Com este tento a equipa da AEPAA ganhou bastante confiança, que passados 3 minutos faria novamente o golo. Novo passe de José Afonso para o pivô Diogo Mendes, este desfere um potente remate em que o guarda-redes adversário defende para a frente, sobrando o esférico para Gaby Mateus (que havia entrado no lugar de Flávio Silveira) que se limita a encostar. Com este tento a equipa da AEPAA relaxou um pouco, sofrendo alguns perigosos remates, que Luís Serra resolveu com relativa facilidade. No entanto, numa inesperada reposição lateral da AEPAA, Gaby Mateus coloca a bola na área adversária, que acaba por entrar na baliza com um toque de um defesa da Quinta das Palmeiras. Estava feito um 3-0 bastante importante para a AEPAA. Neste momento, o mister João Natário aproveitou para rodar a equipa, como intuito de não criar desgaste para o jogo da tarde, que seria a final. Apostando num bloco baixo e rápidas saídas em contra-ataque, a equipa da AEPAA consegue um novo golo. E que golo! Gaby Mateus amortece um passe de João André, e aparece Anatoli Studony, de “bico”, a fazer um golo de belo efeito. Estava feito um 4-0 com que se chegava ao intervalo. Na segunda parte, todos os elementos da equipa jogaram, uns menos que outros, como habitual. Uma segunda em que a nossa equipa soube gerir o jogo conscientemente, já com a cabeça no jogo da tarde. Mesmo assim, acabámos por conseguir o 5-0, novo golo de Gaby Mateus, após uma boa jogada em equipa. Já perto do final, a equipa da Quinta das Palmeiras consegue o seu tento de honra, fazendo o 5-1 final. Deste modo, a AEPAA apurou-se para a final distrital, que se realizaria à tarde.  

• Final: AEPAA (Oleiros) 2 vs 1 José Sanches (Alcains) - após prolongamento

Cinco iniciais: Luís Serra, José Afonso, Flávio Silveira, João Alves e Diogo Mendes.No banco: Eduardo Matos, Gaby Mateus, João André, Anatoli Studony, Paulo Silva e Ricardo Alves.

Nos últimos encontros entre as equipas, tinham-se verificado 2 vitórias da equipa que hoje jogava em casa, a escola José Sanches de Alcains (primeiro por 5-4 e depois por 7-4). Um inicio de jogo, tal como esperado, muito forte da José Sanches. Ainda assim, a AEPAA conseguiu suster a pressão inicial da equipa adversária. Jogando novamente com um bloco baixo, a AEPAA conseguia evitar perigos maiores e até mesmo criar muito perigo nos contra-ataques. Num destes surge o golo inicial. João Alves “pica” a bola sobre um adversário, num excelente passe para Diogo Mendes. Este recebe sem problemas e progride com a bola alguns metros. Após sentir a presença de um adversário, Diogo Mendes finta-o sem problema, ficando este para trás. Depois surge outro adversário, que brilhantemente o ludibria com uma habitual “cueca”. Resta-lhe então o guarda-redes, que não conseguiu evitar o golo inicial. O mais difícil estava feito, o 1-0 para a equipa visitante. Após este tento, a equipa da escola José Sanches atrapalhou-se um pouco, ficando o resultado inalterado até ao intervalo. Nota para uma agressão de um jogador de Alcains a Diogo Mendes, sem bola por perto. Um vermelho que ficou por mostrar. Na segunda parte mais do mesmo, Alcains a fazer uma grande pressão sobre a AEPAA, continuando sem conseguir resultados práticos. Até que num lance algo confuso, a bola sobra para um jogador de Alcains que à entrada de área não perdoou. Este jogador (que havia agredido Diogo Mendes anteriormente) ao ir buscar a bola ao fundo das redes, agride violentamente Luís Serra, pisando-o. Estava feito o 1-1 e mais um vermelho, ao mesmo jogador por mostrar. Empolgados com o tento do empate, a José Sanches tentou vir com tudo para o ataque, mas sem resultados práticos devido a grandes intervenções do guarda-redes Luís Serra. Num contra-ataque da AEPAA, Diogo Mendes, isolado perante o guarda-redes adversário, permite uma grande defesa deste. E com isto acaba o tempo regular. Seguia-se então o prolongamento, 2 partes de 5 minutos cada. Neste período do jogo, a AEPAA encontrava-se por cima, devido ao desgaste da equipa de Alcains. Ainda assim falhou 2 oportunidades claras de golo por parte de José Afonso e Diogo Mendes. Neste momento do jogo, nota para mais uma agressão de um jogador de Alcains a João Alves, impedindo-o de continuar em campo. Até que surge o momento chave do jogo. Gaby Mateus lança a bola no ataque para Diogo Mendes que dá na passada para José Afonso. Este simula o remate mas passa para Flávio Silveira que desfere um potente remate que só pára dentro da baliza. Grande golo! Estava feito o 2-1 para a AEPAA. Depois seguiu-se o momento de inspiração de Luís Serra. Em menos de 5 minutos, Alcains faz cerca de 15 remates à baliza que Luís Serra efectua grandes defesas. Uma importante ajuda na vitória final, demonstrando que nem sempre as exibições deste grande atleta mostram realmente quem ele é! Mostrou hoje realmente o seu verdadeiro valor, que é muito grande. No final do jogo houve mais incidentes provocados pelos jogadores de Alcains, que demonstraram um enorme"mau perder" e nenhum desportivismo. Com grande sofrimento acaba o jogo, tornando-se a AEPAA campeã distrital de juvenis futsal. 


Avaliação:

Luís Serra: Muito seguro entre os postes, garantiu a vitória final com belíssimas defesas. Brilhante. Acima da média.
José Afonso: Grande qualidade técnico-táctica do Fixo oleirense. Rápido e eficaz a defender com grande visão de jogo no ataque. Perfeito. Um fixo de luxo.
Flávio Silveira: Homem-chave da final. Marcou o golo decisivo. Bastante eficaz a defender, conseguindo anular o principal homem da escola José Sanches. Espectacular.
João Alves: Afectado por uma lesão na final. Bastante importante a fechar espaços e a sair para o ataque. Um jogador muito completo.
Diogo Mendes: Solto no ataque. Conseguiu 2 importantes golos nos 2 jogos. Decisivo.
Eduardo Matos: No pouco tempo em campo demonstrou ser uma grande alternativa a Luís Serra. Seguro.
Gaby Mateus: Homem-chave na meia-final obtendo um hat-trick. Importante na marcação e na saída do contra-ataque. Excelente. Muita garra e determinação.
João André: Seguro na sua posição, sem comprometer. Importante no 4º golo do primeiro jogo.
Anatoli Studony: Golaço na meia-final. Bastante rápido nas transições defesa-ataque. Esforçado.
Paulo Silva: Entrou bem no jogo, conseguindo segurar algumas bolas e até recuperar outras. Importante na defesa do resultado na meia-final. Sem comprometer.
Ricardo Alves: Entrou bem, podendo ter feito 2 golos. Não entraram por azar. Empolgado.
 

 A taça por nós conquistada! ;)

A minha equipa do Desporto Escolar

Eu jogo futsal na equipa de desporto escolar da minha escola (Agrupamento de Escolas Padre António de Andrade), em Oleiros, no escalão de juvenis. Sou pivô. Vou, de seguida, apresentar-vos a minha equipa:
Guarda-redes: Luís Serra, Eduardo Matos e Joshua Winter;
Fixos: José Afonso e João Alves;
Alas: Flávio Silveira, Gaby Mateus , João André, Anatoli Studony e Rodrigo Antunes;
Pivôs: Diogo Mendes e Ricardo Alves.
Na fase de grupos distrital, ficámos em 2º lugar e garantimos o acesso à fase final distrital. Na fase de grupos obtivemos os seguintes resultados:

• AEPAA 4 vs 3 Castelo Branco - Golos de: Diogo Mendes (2), Gaby Mateus e José Afonso.  
• AEPAA 4 vs 5 Alcains - Golos de: Diogo Mendes (2), João Alves e Luís Ambrósio.

• AEPAA 10 vs 2 Sobreira Formosa - Golos de: Diogo Mendes (3), Flávio Silveira (3), João Alves, Gaby Mateus, José Afonso e Zé Miguel.

• Castelo Branco 1 vs 7 AEPAA - Golos de: Diogo Mendes (3), João Alves, José Afonso, Flávio Silveira e Anatoli Studony.

• Sobreira Formosa 5 vs 7 AEPAA - Golos de: Diogo Mendes (5) e Anatoli Studony (2).

• Alcains 7 vs 4 AEPAA - Golos de: José Afonso (2) e Flávio Silveira (2).

Com estes resultados conseguimos o apuramento para a fase final distrital, em 2º lugar do grupo, que se viria a realizar em Alcains, com a presença das equipas: AEPAA (OLEIROS), José Sanches (Alcains), Quinta das Palmeiras (Covilhã) e Frei Heitor Pinto (Covilhã). No próximo post colocarei uma crónica à fase final distrital, elaborada por mim. Obrigado.